Ela é uma brasileira com PhD em Ciência da Computação que hoje vive nos Estados Unidos, onde recebeu o prêmio ACM Distinguished Scientist, que reconhece profissionais que contribuíram de forma significativa no campo da computação.
Era 2008 quando Dilma Menezes da Silva ajudou a desenvolver uma das tecnologias mais essenciais dos dias de hoje: a computação em nuvem. Boa parte dos serviços online que usamos no cotidiano só são possíveis porque essa tecnologia existe.
Dilma atuava na IBM Research, em Nova York, nos EUA, como líder de sistemas operacionais quando seu grupo pesquisava o tema. “Tínhamos uma nuvem que usávamos internamente na IBM e eu era uma das líderes”, lembra. Algum tempo depois, ela foi para a Qualcomm Research, na Califórnia, e lá dedicou-se à interface da computação móvel com a nuvem.
Então, se você usa Netflix, aplicativo de banco, e-mail online, e-commerce e diversas outras aplicações, Dilma é uma das responsáveis por isso. Cientista da computação, ela sempre esteve envolvida com pesquisa acadêmica no segmento de desenvolvimento de software em máquinas virtuais. “As máquinas virtuais são o elemento básico da computação em nuvem.”
Referências:
8 de março | Computação em nuvem é trabalho de brasileira | Rádio Itatiaia
Mulheres na TI: você também pode ser uma delas! | Especial publicitário – Witec | G1 (globo.com)
Clarisse Sieckenius de Souza (Rio de Janeiro) é uma cientista da computação, escritora e professora titular no Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde ela faz pesquisas na área de interação humano-computador (HCI) e desenvolveu a teoria da engenharia semiótica.
Foi, juntamente com seus alunos de mestrado e doutorado, a criadora da internacionalmente conhecida Engenharia Semiótica, a primeira teoria semiótica para a Interação Humano Computador proposta no âmbito da Informática. Clarisse foi coordenadora do SERG – Semiotic Engineering Research Group (grupo de pesquisas em Engenharia Semiótica), hoje parte do Laboratório Ideias. Esta teoria foi posteriormente expandida para tratar de desenvolvimento de software centrada em pessoas (Human-Centered Software Development) e também, mais recentemente, aspectos éticos no design de sistemas inteligentes. Clarisse é Bacharel em Tradução e Interpretação de Conferências – Inglês e Francês (1979), Mestre em Língua Portuguesa (1982) e Doutora em Linguística Aplicada (1987) pelo Departamento de Letras da PUC-Rio. Hoje em dia, dedica-se ao estudo de filosofia da tecnologia e a explorações no campo da ética e mediação algorítmica de processos sociais. Nestas atividades, tem buscado encontrar e estreitar parcerias interdisciplinares com as ciências sociais e humanas.
Referências:
Departamento de Informática – PUC-Rio | Clarisse Sieckenius de Souza
Linguagem e computadores inteligentes: entrevista com Clarisse Sieckenius de Souza » revista USINA
Kimberly Bryant, líder visionária na tecnologia, fundadora da ASCEND Ventures. Promove oportunidades para fundadores marginalizados em Web3, sustentabilidade, agtech e femtech. Criou o Black Innovation Lab para moldar líderes que usam a tecnologia para impacto social e equidade, após o sucesso com o Black Girls CODE. Reconhecida internacionalmente por seu impacto transformador no setor de tecnologia, é uma palestrante influente e defensora da diversidade na tecnologia.
Quando estava na faculdade, Engenheira da Computação, Kimberly Bryant se sentia numa espécie de ilha: havia poucas mulheres na sua turma, e pouquíssimas delas eram negras. Quando começou a trabalhar, não encontrou situação diferente. “Muitas vezes, eu era a única mulher na sala de reunião. Era certamente a única na liderança de uma equipe técnica.”
Mais tarde, a filha de Kimberly, Kai Morton, então com 11 anos, começou a se interessar por games e ciências. Mas não havia na comunidade lugares onde Kai pudesse desenvolver essas habilidades. E Kimberly não queria que a filha se sentisse tão sozinha quanto a mãe.
Desse pensamento nasceu a organização sem fins lucrativos Black Girls CODE, criada por Kimberly em 2011. O BGC oferece cursos de extensão e workshops de programação para garotas negras e tem hoje 14 unidades.
Referências:
Como criar oportunidades para mulheres negras na tecnologia – Época Negócios | SXSW (globo.com) ;
SXSW: depois de Kimberly Bryant, nada será como antes (updateordie.com)
Nina da Hora, cientista da computação e ativista, é formada em Ciências da Computação pela PUCRio. Mestranda em Inteligência Artificial na Unicamp, pesquisa Justiça Algorítmica. Especialista de Domínio na Thoughtworks, colabora com as Nações Unidas. Fundou o Instituto da Hora, uma organização sem fins lucrativos para promover narrativas antirracistas e direitos digitais. Reconhecida na lista Forbes 30 Under 30. Colunista da MIT Technology Review, onde escreve sobre ciência, tecnologia e sociedade.
No momento é mestranda em Inteligência artificial na Unicamp e está se dedicando a pesquisa sobre justiça algorítmica. Nina se autodenomina HackerAntirracista e uma Cientista da computação em construção.
Preocupada com a sociedade atual fundou em 2020 o Instituto da Hora , uma organização sem fins lucrativos, fundada por mulheres negras e indígenas e liderada pela HackerAntirracista. Buscando, assim, descentralizar o conhecimento científico, potencializar narrativas antirracistas na tecnologia e emancipar os direitos digitais no Brasil.
Referências:
Início | Cientista da Computação (ninadahora.dev) ;
Nina da Hora – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Nina da Hora, Autor em MIT Technology Review (mittechreview.com.br)
NINA DA HORA, A JOVEM QUE ESTÁ HACKEANDO O SISTEMA (fundacaotelefonicavivo.org.br)
Parisa Tabriz é uma especialista em segurança da computação iraniana-americana que trabalha na Google como Vice-Presidente de Engenharia. Ela escolheu o título “Princesa da Segurança” em seu cartão de visita. É paga para pensar como os hackers e conhecida na web como a Princesa do Google.
Na Faculdade estudou engenharia mas interessou-se pelo assunto da segurança cibernética. Aconteceu quase por acidente: o seu site pessoal – onde publicava fotografias e arte digital – foi alvo de um ataque por parte de hackers. Curiosa, Parisa Tabriz tentou perceber por que é que isso tinha acontecido e acabou por trilhar o caminho que hoje a define.
Ingressou então num clube da Faculdade sobre segurança na Internet. Era a única mulher e, entre outras coisas, aprendeu estenografia, a arte de esconder informação em código à vista de todos. Divertia-se a enviar mensagens dissimuladas em fotos de gatinhos.
Parisa Tabriz lidera uma equipa de 30 pessoas que, todos os dias, ataca os sistemas de segurança do Google Chrome à procura de erros. É preciso pensar como um hacker para conseguir defender o browser. E só com esta ideia em mente é que a equipe será capaz de executar o trabalho eficientemente.
“Dou o exemplo de uma máquina de venda automática e incentivo-os a pensar em formas de conseguir os chocolates sem pagar”, disse Parisa à revista Nature.
Num edifício onde a segurança é a palavra prioritária – e onde ninguém pode entrar, além da equipe – Trabriz trabalha com milhares de computadores que testam automaticamente a segurança do Google. A multinacional também promove concursos e oferece prémios no valor de 2 milhões de euros a quem indicar vulnerabilidades no sistema. Mas a Princesa do Google tem trabalhado bem e em 2014 só um hacker conseguiu atacar o browser.
Referências:
Parisa Tabriz, a princesa hacker que defende o Google (estrategiadigital.pt)
"O Movimento Mulheres na TI é um sonho sendo realizado que teve como seu predecessor o “Elas na TI”, cuja primeira reunião foi em 14/09/2018. Mas com pouco patrocínio, e embora fossemos apaixonadas, o assunto não fluiu naquele momento. Na época a ideia veio a partir da observação de movimentos externos semelhantes.
Ao ver nascer o Movimento Mulheres na TI e como ele em tão pouco tempo se tornou referência nacional, é mais que um sonho realizado, é mágico. Ele é inclusivo, diverso e está ajudando a mudar a cultura do país para o tema. Tenho orgulho de fazer parte!
Em um Movimento com essas características, colheremos os frutos somente em cinco anos e é necessário muito esforço para que as carreiras de TI fiquem mais diversas.
Parabéns a todas as organizadoras e organizadores. E parabéns pela condução do tema!"
Fabiana Lauxen
Banco do Brasil
"Queria cursar Biologia, mas me tornei uma menina da TI. Quando participei da oficina de Kanban oferecida pelo Movimento Mulheres na TI tive certeza de que quero mesmo seguir carreira na TI. Ouvir a Marisa Reghini compartilhar sua história com a gente foi muito inspirador.”
Eu gosto de ficção científica. “O Jogador Número 1 é um livro que conta a história de pessoas que pararam de viver no mundo real, é como se fosse um metaverso.” A tecnologia é uma aliada com a qual precisamos aprender a lidar.
A equipe na qual eu trabalhei na Tecnologia do Banco do Brasil foi bastante receptiva comigo. Viram que eu estava disposta a aprender e criamos uma relação de confiança.
A adolescência é um momento em que tudo é muito intenso e de aprendizados importantes. É importante que a gente saiba aproveitar as oportunidades porque nossas escolhas mudam quem somos.
O movimento Mulheres Na TI é essencial para ultrapassar as barreiras de gênero que existem na área da tecnologia. Como uma garota da TI pude ter exemplos incríveis de mulheres inspiradoras dentro do banco!"
Sofia Bispo
Analista de TI - BBTS
Como é difícil permitir o nosso sucesso né (rsss), admitir que somos capazes, que não precisamos ter o diploma da Nasa pra iniciar alguma atividade (rsss), podemos e devemos sim levantar a mão, fazer perguntas, estudar, aprender, buscar a realização, admirar mulheres de TI e querer estar ao lado delas.
Meu primeiro empurrão foi me matricular em uma graduação a distância sobre Big Data e Inteligência Analítica, em vias de término e com a certeza de que "só sei que nada sei", mas continuo aprendendo.
Meu segundo empurrão foi me matricular nos Embaixadores Analytics. Esse foi ainda mais desafiador porque concorria ou com as atividades do trabalho ou com as tarefas extra Banco (casa, família, faculdade, amigos, ser mulher etc.). Sem sucesso no momento, mas foi mais uma semente plantada, com raiz, que um dia pode brotar.
Meu terceiro empurrão: Guardo com muito carinho e admiração! Agradecimentos especiais a Adriana Haygert Pantaleao e a Priscilla de Souza Gomes Pacheco, executoras do nosso encontro "Workshop de SQL". Voltar a falar em SQL, uma linguagem que tive contato nos meus 20 e poucos anos, de uma forma objetiva, clara, entusiasmada e com muita energia, além de ser presencial... não há palavras que consigam descrever minhas emoções quando lembro do nosso encontro.
Pois bem! A partir dali, respirei fundo e tomei posse de um propósito antigo: me dedicar, hoje mais que ontem, amanhã mais que hoje, para a transição de carreira!
E as portas foram se abrindo: participei de entrevista e mudei de equipe (mesma área, movimentação lateral, mas uma gerência mais especialista e que usa muito análise de dados e programação); levantei a outra mão e iniciei a Mentoria de TI (sou mentorada no MMTI).
Gratidão! Vcs me ajudaram a dar passos na direção da TI!
Gisely Cristina Ragni
Banco do Brasil
"Olá, me chamo Priscila, tenho deficiência visual e quero compartilhar um pouquinho da evolução que vem acontecendo na minha carreira.
Eu sou Analista de acessibilidade sênior, e faz 5 meses que venho trilhando esse novo caminho que escreveu um novo capítulo na minha história profissional. Um capítulo de muito crescimento e cheio de oportunidades maravilhosas!
Faz 5 meses que fui contratada pela Castgroup, para prestar serviços para o BB realizando testes de acessibilidade. Quando iniciei na Cast, eu era uma simples analista, hoje me tornei protagonista da minha carreira e vida profissional.
Atuo há 4 anos com testes de acessibilidade, mas durante todo esse tempo nunca consegui ter a visibilidade que consegui em 5 meses atuando dentro do BB.
E a oportunidade que foi o divisor de águas para esse protagonismo, foi participar de uma live moderada pelo grupo “Movimento Mulheres na TI”. Fui convidada pela Simone Raquel, que atua na área de CX, trabalhando com inclusão, acessibilidade e experiência do funcionário e contratados.
Ter recebido esse convite, fez com que eu pudesse trazer minha experiência profissional, meu conhecimento de como é atuar como mulher cega no mercado de tecnologia, enfim foi fantástico, ser ouvida, compreendida e respeitada como a grande profissional que sou.
Só tenho a agradecer a Simone e a toda a equipe que faz parte desse movimento por ter me proporcionado essa oportunidade. Depois dessa participação na live, minha carreira deslanchou, e agora tenho mais uma oportunidade maravilhosa, estar no BB Digital Week, que me trará mais visibilidade ainda e me fará subir mais degraus na minha escada rumo ao sucesso!"
Priscila
Analista de Acessibilidade Sr - Castgroup
"No dia 31/08 desse ano, pude assistir a uma live no Youtube, organizada pelo Movimento Mulheres na TI, onde a Priscilla Pacheco compartilhou conosco sobre os principais erros que são cometidos por quem quer fazer transição de carreira para TI. Foi um momento muito rico, que me permitiu refletir sobre o meu caminho até aqui, meus erros e acertos na jornada.
Também fiquei encantada com a paixão perceptível que ela tem pela área, e que SIM, é possível termos mais mulheres trabalhando com Tecnologia no BB!
Só tenho muito a agradecer à Priscilla e ao MMTI por todo suporte nessa capacitação e também por engajamento que tenho percebido entre colegas, pra fazer esse movimento crescer.
Torço para que mais ações como essa existam no futuro. Já estou participando de algumas que estão acontecendo e adorando tudo!
Meu obrigada a todos os envolvidos"
Valéria da Silva Santos
Banco do Brasil
“Eu sinto uma dificuldade muito grande de encontrar mulheres que estejam na TI nas quais me espalhar. Então, essa palestra foi incrível. Isso me incentiva e me dá forças. Parece que foi até pra mim, porque foi a primeira vez que vocês fizeram palestra e foi na minha formatura”
Sabryne
Aluna ONG Programando o Futuro
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